Há milênios que eros e sua rica simbologia vem atraindo cada vez mais a atenção de artistas e cientistas. Quais são os fundamentos desse interesse eterno e crescente?
Eros representa um dos principais subsídios da imaginação clássica, cujos mitos e alegorias enriquecem, de modo até hoje não superado, as letras e as artes.
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Na história das artes, Eros (Amor ou Cupido entre os romanos) é o leitmotiv de uma imensa e requintada iconografia, estampada na cerâmica, na gravura, no afresco ou na pintura. Sem falar na escultura que traduziu em formas harmônicas e delicadas, sempre vizinho da mais explícita sensualidade. Não é sem razão que Eros é filho de Afrodite, que por sua vez nasceu das ondas do mas, fecundada pelo esperma de Urano.
O trabalho de Eros é a busca da unidade social, da integração humana. Em contrapartida, Eros é o responsável pela criação de um tabu, talvez o mais incoerente de todos. Sexualidade, instinto e conservação formam o triângulo da nossa existência propriamente dita. O tabu vai significar uma proibição convencional,de maior ou menor pressão, conforme os costumes e a moral dos tempos. Age particularmente contra a sexualidade, a única das funções do organismo animado, segundo Freud, que assegura o enlace do indivíduo com a espécie.
Nicéas Romeo Zanchett
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